EFEITOS DE PALHIÇO SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

Autores

  • João Alfredo Neto da Silva Faculdades Magsul – FAMAG
  • Vanessa do Amaral Conrad Faculdades Magsul – FAMAG
  • Márcia Luiza Santos da Silva Faculdades Magsul – FAMAG
  • Ana Helaise Amadori Faculdades Magsul

Palavras-chave:

Saccharum spp, Palhada, Porosidade do Solo, Cobertura do Solo, Colheita Mecanizada

Resumo

Algumas práticas agrícolas causam alterações nos atributos do solo que resultam no mau funcionamento e, em último caso, na degradação dos recursos naturais. Por outro lado, a utilização de práticas que promovam uma melhoria da qualidade do solo deve ser preconizada com o objetivo de proporcionar as plantas condições favoráveis de desenvolvimento. Objetivou-se com o presente artigo realizar uma revisão de literatura verificando como este assunto vem sendo abordado e trabalhado no Brasil, no âmbito do setor sucroenergético. Práticas conservacionistas como o cultivo de cana-de-açúcar sem queima buscam entre outras beneficies a preservação do solo, porem alterações nas propriedades físicas continuam sendo observadas, sendo a causa destas alterações neste sistema de cultivo, normalmente atribuída ao tráfego de máquinas agrícolas em condições de alta umidade no solo. A compactação do solo, resultado do tráfego de grandes máquinas agrícolas, em solos com umidade inadequada, é uma preocupação desde o início da mecanização na agricultura brasileira, pois é um dos fatores que mais interferem, em virtude das modificações ocasionadas nas propriedades físicas, para alcançar a sustentabilidade dos solos agrícolas. Desta forma, a utilização de maquinas de grande porte e com grande frequência em áreas de produção de cana-de-açúcar, deve vir acompanhada de técnicas que possibilitem a menor alteração possível nas características físicas dos solos, permitindo a sustentabilidade dessas áreas e evitando sua degradação e a manutenção do palhiço resultante da colheita mecanizada de cana crua promovendo a cobertura permanente do solo com certeza contribui para o alcance da sustentabilidade.

Biografia do Autor

João Alfredo Neto da Silva, Faculdades Magsul – FAMAG

Engenheiro agrônomo formado pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (2008), Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Agronomia na Universidade Federal da Grande Dourados, MS (2011 e 2015). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Integração Lavoura-Pecuaria, Plantio Direto, Recuperação de pastagens degradadas, agroenergia e culturas energéticas, manejo de cana-de-açúcar, manejo de cana-soca, manejo de palhiço. Atualmente é servidor da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural no qual atua nas áreas de Hortifrúti, manejo de solo e pastagem, sistema de produção, cooperativismo, agricultura familiar. Atua como professor de nível superior no Curso de Agronomia na Faculdades Magsul - FAMAG.

Lattes

Vanessa do Amaral Conrad, Faculdades Magsul – FAMAG

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (2014) e mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (2016), cursando doutorado em produção vegetal no curso de agronomia da Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação.

Lattes

Márcia Luiza Santos da Silva, Faculdades Magsul – FAMAG

Possui mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2014). Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2007). Tem experiência na área de Etnoictiológia e Ecologia, com ênfase em alimentação e diversidade de peixes. Cursou ensino profissional de nível técnico em Patologia Clínica pela Escola de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso - Alta Floresta (2006). Atua como professora de ciências e biologia.

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Publicado

17-05-2022

Edição

Seção

Artigos