AVALIAÇÃO SOBRE OS IMPACTOS DO CORONAVÍRUS (COVID-19) NO AGRONEGÓCIO EM PONTA PORÃ – MS
Palavras-chave:
Coronavírus, Restrições, AgronegócioResumo
O novo coronavírus foi recentemente descoberto, nesse contexto, há pouca informação relacionada aos setores afetados, em especial, aos impactos relacionados no agronegócio, portanto este trabalho objetivou-se em analisar os impactos gerados pelo Covid-19, avaliando as dificuldades relacionadas à produção e os riscos da oferta de alimentos, em especial na cidade de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. O experimento foi realizado na cidade de Ponta-Porã, Mato Grosso do Sul, localizada na região centro-oeste do Brasil, situada a cerca de 1.346 km de Brasília, capital do Brasil e 324 km de Campo Grande, utilizou-se dados quantitativos e qualitativos por meio de um questionário semiestruturado. A Fazenda Recanto do Curió demonstrou um maior crescimento na produção de soja nos últimos três anos, produzindo 57/ha-1 no ano de 2018, em 2019 60 sacas/hectare, já em 2020 61/ha, um crescimento de 7% nos últimos três anos. A Fazenda Recanto Boa Vista com 6,9% nos últimos três anos. A Fazenda Olho D’água produziu em 2018 cerca de 61 sacas/ha, curiosamente, apresentou uma queda na produção em 2019, com 59 sacas/ha, mesmo com a pandemia, voltou a ter um rendimento maior em 2020, 63 sacas de soja por hectare. Já para milho, a Fazenda Recanto do Curió apresentou um maior crescimento durante os últimos três anos, com 63 sacas por hectare em 2018, 68 sacas em 2019 e 70 sacas por hectare em 2020. Um crescimento de 11,1%. Já a Fazenda Olho D’água produziu 100 sacas/ha em 2018, 105 sacas em 2019 e em 2020 110, um acrescimento de 10% durante os últimos três anos. A Fazenda Recanto Boa Vista foi a única que não aumentou sua produção de milho durante os últimos dois anos, tendo produzido 83 sacas de milho por hectare em 2018, 85 sacas por hectare em 2019 e apenas 61 sacas por hectare em 2020. Não houve impactos negativos da pandemia gerados pelo coronavírus no setor agropecuário do Mato Grosso do Sul, em especial no munícipio de Ponta-Porã. Inclusive, é evidenciado que as fazendas avaliadas neste estudo aumentaram significativamente a sua produtividade durante a pandemia, não tendo sido necessário nenhum tipo de ajuda governamental.