EFEITOS DOS SISTEMAS DE COLHEITA E MANEJO DA PALHADA DE CANA-DE-AÇÚCAR NA INCIDÊNCIA DO COMPLEXO BROCA-PODRIDÕES

Autores

  • João Alfredo Neto da Silva Faculdades Magsul – FAMAG
  • Ioneide Vasconcelos Negromonte Faculdades Magsul – FAMAG
  • Julio Cezar Iacia Faculdades Magsul – FAMAG
  • Rafael Forest Faculdades Magsul – FAMAG
  • Márcia Luiza Santos da Silva Faculdades Magsul – FAMAG

Palavras-chave:

Saccharum spp, Cobertura do solo, Palhiço, Doenças, Pragas

Resumo

A mudança do sistema de colheita com o uso de fogo para a colheita mecanizada da cana-de açúcar, chamada de cana verde ou cana crua, já é uma realidade. Como resultado deste sistema é a formação de uma camada de massa seca (Palhiço) sobre solo. A deposição e a manutenção do palhiço sobre a superfície do solo podem causar problemas relacionados ao manejo da cultura, entre eles podem ser citados o aumento das populações de pragas que se abrigam e multiplicam sob o palhiço. Ainda, pode ocorrer a formação de um microclima, devido à formação da camada de palhiço, já que não ocorrem mudanças bruscas na temperatura e na umidade do solo, possibilitando a formação de uma comunidade biológica, principalmente de fungos. Por este motivo conhecer detalhadamente o sistema de produção da cana e a incidência e comportamento dos insetos pragas e doença é a maneira de se obter alta produtividade de forma social, ambiental e economicamente sustentável. Objetivou-se com o presente artigo realizar uma revisão de literatura verificando como este assunto vem sendo abordado e trabalhado no Brasil, no âmbito da indústria sucroenergética. A cultura da cana-de-açúcar é uma das principais culturas exploradas em grande parte do mundo e suas fronteiras se expandem a cada dia. No sistema produtivo da cana-de-açúcar, os cultivos de variedades com boas características agroindustriais são as formas mais consistentes de se obterem melhorias da produtividade e qualidade, com baixos custos. A cultura da cana-de[1]açúcar forma um agroecossistema que abriga numerosas espécies de insetos e fungos que podem comprometer a produtividade da cana-de-açúcar fazendo-se necessário constante monitoramento. Por este motivo conhecer detalhadamente o sistema de produção da cana e a incidência e comportamento dos insetos pragas e doença é a maneira de se obter alta produtividade de forma social, ambiental e economicamente sustentável.

Biografia do Autor

João Alfredo Neto da Silva, Faculdades Magsul – FAMAG

Engenheiro agrônomo formado pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (2008), Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Agronomia na Universidade Federal da Grande Dourados, MS (2011 e 2015). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Integração Lavoura-Pecuaria, Plantio Direto, Recuperação de pastagens degradadas, agroenergia e culturas energéticas, manejo de cana-de-açúcar, manejo de cana-soca, manejo de palhiço. Atualmente é servidor da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural no qual atua nas áreas de Hortifrúti, manejo de solo e pastagem, sistema de produção, cooperativismo, agricultura familiar. Atua como professor de nível superior no Curso de Agronomia na Faculdades Magsul - FAMAG.

Lattes

Ioneide Vasconcelos Negromonte, Faculdades Magsul – FAMAG

Possui doutorado em Estudos Linguísticos - UNESP, (2015); Mestrado em Estudos de Linguagens - UFMS (2010); Especialização em Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa - UNIGRAN, (1999); graduação em Letras - Língua Portuguesa e Literatura Portuguesa e Brasileira - CEUD/UFMS (1993). Mestrado defendido nas áreas de Sociolinguística e Lexicografia; Doutorado, na área de Lexicologia com enfoque na variação lexical, integrando também estudos das áreas de Lexicografia e da Linguística de Corpus. Professora das Faculdades Magsul, das Faculdades Integradas de Ponta Porã - FIP/Magsul e da Escola Objetivo Magsul em Ponta Porã-MS. Integra o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior do Ministério da Educação (BASIS/SINAES/MEC), na categoria de Avaliadora Institucional.

Lattes

Julio Cezar Iacia, Faculdades Magsul – FAMAG

Possui graduação em Administração pela Faculdade - FAFS (2001), graduação em Administração - ITE - Instituição Toledo de Ensino em Presidente Prudente (SP) (1996), Especialização em Gestão de Negócios e Contabilidade Gerencial, Mestrado em Produção e Gestão Agroindustrial pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (2004) e Doutor em Ciências Ambientais e Gestão Agropecuária pela Universidade Católica Dom Bosco. Atualmente é Coordenador do Curso de Administração da FIP/MAGSUL, Professor dos MBA's em Controladoria, Marketing, Gestão de Pessoas, Gestão Ambiental e Gestão de Negócios. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração da Produção, atuando principalmente nos seguintes áreas: Adm. Materiais, Marketing, Turismo, Logística, Marketing, Recursos Humanos, Administração e Planejamento. Avaliador Ad hoc para autorização de cursos do MEC/INEP.

Lattes

Rafael Forest, Faculdades Magsul – FAMAG

Possui graduação em Administração com habilitação em Comércio Exterior pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2009) - UEMS, com pós-graduação lato sensu em Controladoria e Gestão de Negócio e Mestrado em Agronegócios pela Universidade Federal da Grande Dourados (2015) - UFGD. Atuação na área de docência na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e Educação a Distância - Universidade Aberta do Brasil - UAB/UFGD, nos cursos de Administração, Turismo e Engenharias, ministrando conteúdos relacionados a área de Administração. Tendo também outras experiencia profissionais,ligadas a atividade em outros setores: bancário, agropecuário e pesquisa.

Lattes

Márcia Luiza Santos da Silva, Faculdades Magsul – FAMAG

Possui mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2014). Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2007). Tem experiência na área de Etnoictiológia e Ecologia, com ênfase em alimentação e diversidade de peixes. Cursou ensino profissional de nível técnico em Patologia Clínica pela Escola de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso - Alta Floresta (2006). Atua como professora de ciências e biologia.

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Publicado

16-05-2022

Edição

Seção

Artigos